Por William Juliano
A economia brasileira andou de lado em 2014. Estima-se que o Produto Interno Bruto do país tenha crescido modestos 0,2%. As expectativas para 2015 não são das melhores, também. Os especialistas preveem que, neste ano, a economia não deve ter performance muito superior a do ano que passou, sendo que uma recuperação mais pujante deve acontecer apenas a partir de 2016.
Com a economia enfraquecida, é bastante natural que executivos, de uma forma geral, tenham uma determinada dose de insegurança quanto à manutenção de seu emprego, e em relação à sua capacidade de manter um nível de renda compatível com suas necessidades e anseios.
Vem então a pergunta: você tem um plano B para 2015?
Muitas questões devem ser respondidas antes do profissional de mercado definir qual sua melhor alternativa ao emprego em uma empresa. A primeira delas é sua capacidade de empreender. O Brasil é um dos países que possui mais empreendedores no mundo. Em uma recente pesquisa da Endeavor, 76% dos brasileiros preferem empreender a serem funcionários de uma empresa. Essa é a segunda maior taxa do planeta. Mas empreender é muito mais do que ter um desejo de ter um negócio. O empreendedorismo está ligado às habilidades e capacidades de negociação, adaptação, entendimento de clientes, flexibilidade, criatividade, marketing, vendas, finanças e outros importantes atributos param se criar um negócio.
A segunda pergunta se relaciona a experiências anteriores do candidato a empreendedor. Como sua experiência pregressa pode ajudar a montar um negócio? Quais são seus pontos fortes e como eles podem ajuda-lo a criar vantagens competitivas sustentáveis para o novo empreendimento?
A última questão é sobre a natureza do negócio em si. Existem muitas opções, mas elas se resumem a:
- Montar um startup (um negócio inovador, que será construído sob uma boa dose de incerteza sobre a aceitação do produto ou serviço. Mas lembre-se: quanto maior o risco, maior o ganho!);
- Comprar uma franquia;
- Investir em um negócio já existente;
- Iniciar uma consultoria ou representação comercial.
Estas opções vale lembrar, são as mais plausíveis para quem está no mercado formal de trabalho, mas pensa em criar alternativas para a eventualidade do desemprego. Neste caso, o risco de sucesso do empreendimento está diretamente ligado ao tempo e recursos financeiros que o empreendedor alocará ao negócio. É importante ressaltar que, caso o empreendedor procure estabelecer um negócio após deixar uma empresa, as oportunidades são ainda maiores: tornar-se consultor ou seguir uma carreira docente.
Quer criar seu plano B para 2015? Fale com a Kick Off, e teremos muito prazer em auxiliar em seu projeto.
[author] [author_image timthumb=’on’]https://www.kickoffconsultores.com.br/wp-content/uploads/2014/02/william-juliano-300-140310.jpg[/author_image] [author_info]Graduado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da USP, pós-graduado em Marketing pela ESPM e MBA em Negócios Internacionais pela FIA. Conta com 23 anos de experiência nas áreas de negócios, tecnologia da informação e gestão de mudanças. Foi Diretor de Marketing e CIO Global da GE Plastics, Diretor Global de Change Management na SABIC (tendo trabalhado em Pittsfield, MA, EUA, por 5 anos) e tem profundo conhecimento das indústrias petroquímica, automotiva e tecnologia da informação. É Chairman do Comitê de Inovação e Empreendedorismo do WTC Business Club, em São Paulo, professor de Governança de TI na eBusiness Brasil e do MBA de Compras e TI na Febracorp. Possui experiência prática nas áreas de marketing e vendas B2B, startups, gestão de equipes, TI, gestão de P&L, finanças, planos de negócios, outsourcing, M&A, SOX, governança corporativa e desenho de processos.[/author_info] [/author]
